... ver como o mundo muda a cada segundo que passa. Prioridades que se assemelhavam, caiem por terra, como se o mundo fosse mesmo acabar !
... encontrar as diferenças como se um jogo fosse. Perder as semelhanças, como se o espelho para onde olhas, estivesse partido, e tudo o que lá está são fragmentos. Peças de puzzle perdidas, que sozinhas, não fazem nada.
... não querer procurar mais semelhanças. Sentirmo-nos como um fardo que algumas pessoas parecem não querer carregar.
... sentir que estas desilusões, são apenas mais umas, e não aquelas que nos fazem chorar.
... olhar para trás no tempo, e não querer que ele volte, mas sim que fique como está.
... sentir que já não vale a pena, empunhar a espada da igualdade, quando a diferença começa em quem está mais perto de nós.
... pensar que não me fazem falta nenhuma. Não como já fizeram à um derramar de lágrimas atrás.
... ver o mundo com um caledoscópio só nosso, e que mais ninguém entende, mais ninguém percebe. As cores e as formas são só nossos, e nem te apetece partilhar.
... sentirmo-nos egoistas, e esse sentimento ser o mais seguro deles todos. Ser essa a rede que nos dá a segurança necessário.
... como nem se responde a provocações, ou tentativas, para que a conversa não dê pano para mangas.
... como me fartei disto tudo, e este texto, embora pareça que gosto de me massacrar, e de "martelar" nas mesmas teclas, eu encaro como uma expiação.
Encerro assim este capitulo da minha vida. Fecho o livro. Até poderia apagar a luz e tentar dormir, mas prefiro preparar-me para iniciar outro livro, outra história, em que a personagem principal tem tudo aquilo que merece, e tudo aquilo por que lutou. Nem que seja apenas nos meus sonhos ... Mas um dia será dado como certo !